Sublinha! Comunicação - Assessoria de Imprensa em Caxias do Sul

As rodas de conversa não costumam falar de outra coisa. A Inteligência Artificial (IA) está fazendo todas as coisas! Será que o ser humano vai ser substituído em breve? Recentemente, ferramentas como o ChatGPT trouxeram ainda mais dúvidas. Um robô está entregando textos prontos! De forma mágica, um assunto qualquer começa a ser escrito na tela e é concluído em questão de segundos. Se você está com medo dessas mudanças ou, ao contrário, pensa que seus problemas estão resolvidos por conta do uso de robôs, acompanhe esse texto até o final, ele foi escrito por uma jornalista.

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Não é novidade na história mundial pensar que as novas tecnologias sugerem o fim de alguma profissão. No entanto, a verdade é que adaptação é a chave para utilizar da modernidade em nosso benefício enquanto não deixamos de entregar o que temos de melhor: um texto humanizado!

Você sabia que no Século 19 muitos fizeram boicote à fotografia em favor dos pintores de retratos? Além de repudiar a imagem feita por uma máquina, eles acreditavam que seria o fim da arte no mundo. Mas o tempo afirmou outra realidade:

➔   Não era o equipamento que fazia a fotografia, mas sim o fotógrafo!

Algo similar aconteceu com o surgimento da Televisão. Os ‘futurólogos’ tinham certeza de decretar o fim do rádio! Esse aparelho que conversava com o público sem uso de imagens não poderia resistir por muito tempo. Mas, o fato é que o rádio se multiplica em facetas tecnológicas que podem ser podcasts de variados assuntos ou programas de música acessados pela internet. E, o ao vivo segue firme em aparelhos modernos e antigos nas mesmas estações de sempre.

É a vez de ser ainda mais criativo e personalizado

As Redações encolheram de tal forma que os poucos jornalistas que sobraram em veículos de imprensa enfrentam uma rotina em que perdem tempo com informações e textos que poderiam ser feitos justamente por uma IA. Esta é a sacada!

A hora é agora para que as Redações voltem a ter disponibilidade de produzir grandes reportagens, bem apuradas, investigativas e repletas de ambiental (quando o repórter vai até o local da notícia ver o fato com seu olhar, sua bagagem de conhecimento e sua sensibilidade. Com repórteres podendo atuar desta forma, as assessorias de imprensa poderão emplacar cada vez mais com pautas bem pensadas, redondas e cobertas de insights. Por conta disso, um editor não verá sentido em receber um release produzido por um robô que desconhece as nuances locais.

A automatização de tarefas simples e repetitivas pode ser um ganho aos profissionais que escrevem. A IA também pode entregar esqueletos de textos, mas estes deverão contar com o poder de refinamento de profissionais habilidosos.

Esses dias, nós da Sublinha! ouvimos de uma jornalista o relato sobre um de seus clientes. Ela contou que ele passou a utilizar o ChatGPT pedindo textos no formato de release, mas por conta da desconfiança nas informações geradas, pedia para ela revisar a entrega que o robô havia feito. É isso! Essa ferramenta não identifica ainda o que é fake news, não sabe apurar a informação e muito menos tem a preocupação de entregar a verdade.

Gerenciamento de crise não combina com IA

Pense o seguinte: se sua empresa estiver envolvida em uma situação de polêmica, informações divulgadas erroneamente ou passando por um momento crítico pontual, certamente o robô não saberá como agir. Você precisará do relacionamento que um assessor de imprensa construiu com editores e repórteres.

Se pensarmos na IA como complemento às habilidades que o ser humano possui, então podemos dar as boas-vindas ao uso desta tecnologia, afinal, criatividade pode funcionar como uma grande aliada.

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